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1º | De Angola ao Gueto | 
Este trabalho apresenta o resultado de recentes pesquisas, inspirados na Diáspora Negra e no trajeto da colonização das América buscando referências das danças africanas até as manifestações das Culturas das periferias e as ações sociais de afirmação negra. Com forte apelo histórico-político essa criação propõe uma breve reflexão sobre as geografias que cruzam a cultura negra na contemporaneidade. Este trabalho que foi apresentado ao publico pela primeira vez nos palcos do Festival De Dança Do Triangulo – 21°edição/2009,está sendo amplamente dançada por toda a cidade de Uberlândia e região. Em especial neste momento no qual é artisticamente fundamental reconhecer a importância da contribuição das matrizes Negras na formação da dança brasileira o grupo também recebeu o premio destaque Negro categoria dança outorgado pela Fundação Afrikapoeira – Zubi dos Palmares – Araguari/-MG. No Dia 20 de novembro de 2010.

2º | Rotas de Resistência |
Por meio da estética da capoeira, da dança afro e do hip hop, este trabalho faz uma visita as culturas de periferia, regatando manifestações como o Congado, a Folia de Reis e os cantos das Religiões de Matriz Africana. Como contexto a coreografia busca inspiração no futebol como porta de entrada do negro na sociedade e sua valorização pelo futebol. Com energia vibrante e alegre, o trabalho propõe uma interatividade com o público em um jogo de perguntas e respostas que vão conduzindo o espetáculo. Também com uma proposta didática são. Apresentados a platéia todos os instrumentos musicais utilizados na cena, especificando a função e a sonoridade de cada um deles. Com forte apelo Histórico político essa criação propõe uma breve reflexão sobre as geografias que cruzam a cultura negra na contemporaneidade.

3º | Roda d’Água: Quedas e Vapores
Parte do espetáculo Aguadores de Iphá, a coreografia Roda d'Água revisita o mito africano da criação da chuva, recontextualizando, pela dança contemporânea, técnicas/estéticas da capoeira e da dança afro. Nesse trabalho, o ciclo da água surge como costura poética entre Tradição e Contemporaneidade.








4° | Aqua Play Samba |
Nesse trabalho coreográfico, a Irreverência, a ludicidade e o “jogo” surgem como proposta coreográfica, estabelecendo a dinâmica do elenco e conduzindo a cena. Por meio da musicalidade do samba, a água é tratada aqui como elemento inconstante, imprevisível e, felizmente, insuperável.






5º | Águas de Cheiro |
Criada a partir das imagens femininas da cultura popular, a coreografia busca na tradicional “Lavagem do Bonfim e nas Lavadeiras do Vale do Jequitinhonha\MG” o lugar poético da representação. O ritual, a reverência e a religiosidade afro-brasileira são traduzidos em dança através da força e dinamismo dos corpos, movimentos e intenções da cena.|








6º | Anjos d’Água – Dança | Performance | Intervenção Urbana |

O espetáculo surgiu em 2010 como uma proposta de diálogos com elementos da cidade e suas paisagens. Repensando de quais maneiras seriam possíveis re-ocupar a fonte de água, símbolo do ideário modernista da cidade de Uberlândia/MG.
No espetáculo a água e suas funções na sociedade são sempre questionadas. O diálogo dos corpos e elementos arquitetônicos é uma das premissas conceituais do trabalho que apresenta soluções que ao mesmo tempo que recorre as estéticas da dança contemporânea também propõe cenas bem humoradas e de interação com o público. A princípio, o espetáculo apresenta uma desconstrução do imaginário icnográfico dos “anjos etéreos” que se traduzem nas figuras de heróis urbanos. Bombeiros-mergulhadores que vão se transformando em meninos de rua e posteriormente em descontraídos banhistas de uma praia imaginária, circunscrita na ofegante paisagem de uma cidade contemporânea, é o percurso que roteiriza as passagens coreográficas, os jogos de cena e determina a participação do público ou do cidadão comum que habitualmente passa ou usa o espaço. Revisitar os territórios por meio da dança e propor um outro olhar sobre a cidade é uma das preocupações do projeto que objetiva re – sensibilizar os “lugares” e devolvê-los para seus donos – os habitantes . O de-(uso) dos espaços públicos, a preservação da água e os problemas da violência urbana são os motes criativos do espetáculo que tem imagens, músicas e elementos inusitados como antigos regadores de água e coloridas toalhas de praia. O projeto Anjos d'Água vem se destacando no meio da dança contemporânea pela sua originalidade em compor com o elemento água, materializado pelas fontes e chafarizes das cidades e pelo seu caráter descontraído, com forte apelo ambiental, político e social.





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